quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um amor que cresce dia após dia

Quando a Maria Eduarda nasceu achei que aquele seria o dia mais feliz da minha vida... Que engano. 
Apesar de sofrer bastante no início (baby blues, lembram?), cada dia de vida da minha pequena foi se transformando em mais um dia de alegria pra mim.
Sábado ela completará um mês de vida e eu percebo que a cada dia o amor que sinto por ela aumenta mais e mais. 
É algo inexplicável. Você simplesmente sente crescer dentro do seu peito um amor que você jamais imaginou que sentiria por alguém. Eu sempre fui super apegada a minha mãe, a minha família, amo demais todos eles, mas antes tinha uma mega preocupação com eles. Essa preocupação ainda existe, é claro, mas é a Maria Eduarda quem ocupa cada pensamento meu: será que dou banho direito ?? Será que a mamadeira que eu preparo está correta ?? Esse é mesmo o jeito melhor de trocar a roupinha dela ?? E por aí vai.
Eu sai pela primeira vez sozinha sábado passado. Foi bom e... muito ruim. A cada momento eu pensava se meu marido estava cuidando dela direitinho, liguei umas 3 vezes, enfim, não via a hora de chegar em casa e segurar minha bonequinha nos braços.
Não consigo traduzir em palavras a emoção que sinto quando coloco ela pra arrotar e o bracinho dela involuntariamente (eu sei) acaricia o meu braço. Uma explosão de sentimentos toma conta de mim. 
O dia a dia pra quem cuida de um bebê não é fácil. Precisamos de muita dedicação e deixamos um pouco da nossa vida de lado pra cuidar deles, mas eu garanto que vale muito a pena.
Hoje é impossível imaginar minha vida sem minha filhotinha, meu peito sem esse amor gigante que eu jamais pensei que pudesse um dia sentir. Fico pensando em como me sentirei com o primeiro sorriso, a primeira palavra, a primeira papinha... aiiii pensamento vai longe, mas hoje só posso e quero dizer que meu amor por ela é único e eu tenho certeza que nunca senti nada tão lindo e tão grandioso assim.
Duda, mamãe te ama demais !!!!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quando só o leite materno não é suficiente

Olá, depois de alguns dias off estou de volta... Quem tem um bebezinho sabe o quanto é difícil ter um tempinho neste começo. Olha que eu nem posso reclamar, a Maria Eduarda é um anjinho e quase não me dá baile
Vou falar mais um pouco sobre amamentação. Como muitos sabem, desde poucos dias de vida minha filhotinha toma leite em pó após as mamadas no peito.
Sei o quanto é importante o aleitamento materno, mas também acredito que muitas vezes as mulheres se obrigam a amamentar e isso causa um tremendo estresse em algumas delas.
Acho que quem não tem leite suficiente, quem sente que mesmo tendo rios de leite e a criança chora de fome, quem acha que não nasceu pra amamentar deve sim apelar pro leite em pó. E eu defendo o direito de quem faz isso não ser olhada com cara de reprovação pelas outras mamães...
Escuto de todo mundo que deveria ter aplicado a livre demanda a minha filha em vez de dar o complemento e criar uma rotina de dar de mamar a cada três horas. Eu não acredito em livre demanda, a pediatra da Duda também não. O meu leite deveria ser suficiente para alimentá-la por pelo menos 2 horas.. não era. Ela perdia peso dia a dia e eu (com orientação da médica) partir para o complemento.
Hoje, Maria Eduarda mama melhor, dorme melhor e é mais tranquila. Eu me sinto uma mãe mais tranquila, consigo cuidar dela com mais naturalidade... e sim, ela me olha nos olhos enquanto toma a mamadeirinha dela depois de eu dar o peito. Sei que minha ligação com ela não será menor porque eu dou menos ou mais peito.
Por isso, você mamãe que por algum motivo não amamenta seu filhote não peito, não sinta vergonha. E não deixe que ninguém critique você por isso. Todas somos mães e mulheres e devemos nos respeitar. Cada uma sabe que o é que o melhor para os filhos passa também pelo que é melhor para as mamães. Uma mãe estressada que faz as coisas por obrigação acaba não sendo uma boa mãe. Por isso relaxe e seja qual for o tipo de leite que você dá ao seu filho, lembre-se de dar sempre com amor...

domingo, 6 de novembro de 2011

a volta do Baby Blues

Como eu falei alguns post atrás, o baby blues é um tipo de depressão pós parto leve e pode durar até um mês após o parto.
Eu estava bem melhor nos últimos dias, mas ontem tive um dia difícil e o chororô voltou.
Duda é uma menina tranquila na maioria das vezes, mas ontem não dormiu a tarde inteira e chorava sem motivo aparente ( ou pelo menos algum motivo que eu não consigo reconhecer). Pra completar meu marido iria a uma festa de casamento sem mim. Acho que as duas coisas juntas me fizeram pirar.
Sofro demais por antecipação e passar uma noite quase inteira sozinha com a pequena iria ser demais pra mim. Mas eu deveria ter dito isso pro meu marido antes de surtar. Chorei copiosamente e ele desistiu de ir ao casamento. Caramba, me senti tão culpada por ele não ter ido e ao mesmo tempo aliviada por tê-lo ao meu lado.
Ele cuidou da Duda a noite toda pra eu dormir. Só me acordava pra ela mamar. Por sorte, tenho um maridão, que está entendendo essa fase difícil que é o começo da criação de um bebê. Porém, sei que ele não vai aguentar isso pra sempre. Eu sei que isso vai passar.
Nunca imaginei que a  maternidade fosse algo tão difícil. Eu quis muito ter a minha filha, desejei cada minuto da minha vida a dois ser mãe, ela nasceu melhor do que imaginei:: perfeita, linda, sossegada... Por que então de vez em quando essa tristezinha me abate ?? O meu ginecologista disse que são os benditos hormônios que diminuem rapidamente no nosso corpo após o parto que faz com que as oscilações de humor sejam assim.
Hoje estou bem melhor.. Uma boa noite de sono revigora qualquer um. Tenho consciência de que se até a minha consulta com meu ginecologista essas alterações de humor não passarem, precisarei buscar ajuda profissional, mas acredito que não será necessário. Tenho uma filha maravilhosa, perfeita, que amo demais e sei que o sorriso dela e a mãozinha que segura meu dedo com tanta força serão suficientes pra levar o baby blues embora...

sábado, 5 de novembro de 2011

Ser mãe - amor e renúncia

Quando a gente decide engravidar sabe que assim que nosso bebe nascer nossa vida vai mudar. Porém, acredito que ninguém tem noção do tamanho dessa virada na vida. São inúmeras renúncias ( acredito que por um um tempo, é claro) e dedicação exclusiva ao bebê nos primeiros meses de vida.
Quando a Maria Eduarda chegou percebi o quanto os primeiros dias, meses, seriam difíceis para nós duas. Para ela por estar se adaptando a este mundão depois de sair do pequeno e quentinho espaço da minha barriga. Para mim por deixar o mundo lá fora e me adaptar a rotina de casa com a minha filha.
Não está sendo fácil. Há dias em que tudo corre bem, há dias em que ela está mais agitadinha, exige atenção full time e eu acabo exausta.
Infelizmente, minha mãezinha já tem idade e não posso contar com ela pra tudo. Dentro do possível ela me ajuda bastante e minha sogra também. O papai da Maria Eduarda é advogado e trabalha bastante, então na grande parte do meu dia sou eu e ela, ela e eu. Há 17 dias ela nasceu e olho pra minha mão e penso como queria fazer as unhas e cuidar melhor do cabelo. Mas que horas ??? Estou tentando colocar minha filha numa rotina de mamadas, mas as sonecas ainda são irregulares. Ela é muito pequetitinha né ?? Até se adaptar vai um tempo e eu tenho que dar esse tempo pra ela.
Hoje a noite teríamos um casamento para ir. Teríamos, pois meu marido vai e eu vou ficar com ela em casa. Sem condições de eu deixar minha filha de 17 dias sozinha com outra pessoa. Lógico que adoraria sair, ver gente, dançar, mas quando eu optei pela maternidade sabia que haveria momentos de renúncia. Renúncia de coisas fúteis como uma festa e talvez de coisas maiores e mais importantes que só descobrirei mais pra frente.
O que eu gostaria de deixar claro é que enquanto a mãe que existe dentro de mim vai aflorando, as renúncias ficam mais fáceis. Os dias ficam mais fáceis.
Quando minha filha sorri (mesmo que seja involuntário como dizem os médicos), só penso que ser mãe é maravilhoso e esqueço da unha, das festas que não irei e tudo o mais. Só penso no quanto é maravilhoso eu ter essa guriazinha linda e espero que ela ache maravilhoso que eu seja a mãe dela :)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amamentação - uma difícil e bela tarefa das mamães

Antes mesmo da Maria Eduarda nascer eu sentia muita vontade de amamentar. Apesar disso, pouco lí sobre o assunto, achava que era uma coisa muito natural. Pensava que era apenas por o bebê no peito e esperar ele mamar.
Como eu estava enganada.
Antes de trazerem minha pequena para o quarto, as enfermeiras checaram se eu tinha leite. Ok, ela tem colostro - o primeiro e mais importante alimento que podemos dar pros nossos bebes. Trouxeram minha princesa e colocaram ela no meu peito e ela começou a sugar. O meu obstetra, que estava no quarto, ficou impressionado com a força da sucção da pequena. Estava tudo bom demais.
Porém, no dia seguinte, meus mamilos começaram a doer horrores. A Maria Eduarda e sua sucção fortíssima, aliados a pega errada do peito, deixaram meus mamilos em carne viva. Cada vez que ela chorava pra mamar, eu chorava também. A dor era lancinante. As enfermeiras falaram pra eu colocar o próprio leite pra cicatrizar o peito, mas pouco adiantou. O obstetra também recomendou Bepantol, mas nada adiantou.
Fomos pra casa e aí o suplicio começou. Além da dor no peito, eu sentia que minha filha chorava de fome.
Na primeira consulta a pediatra, Maria Eduarda havia perdido mais peso do que o normal... tentamos por mais dois dias só com o leite do peito, e nada dela ganhar peso.
Fui ao banco de leite do Hospital Guilherme Álvaro em Santos. Atendimento nota mil, trabalho nota um milhão, mas lá elas constataram que realmente eu tinha pouco leite, ou melhor, meu leite não havia descido como deveria ser.
Já que Maria Eduarda precisava ganhar peso conversamos com a pediatra dela e partimos pra complementar as mamadas com leite em pó.
Papai Juarez foi a farmácia e escolheu aptamil para ser o leitinho da Duda. Confesso que fiquei meio angustiada por saber que apenas meu leite não era suficiente para alimentar minha filha.
Entre ficar chorando o leite derramado ( ou não derramado) e fazer minha filha crescer e engordar, fiquei com a segunda opção.
Hoje, com dezesseis dias, ela já está com 3 quilinhos e 51 cm... ela saiu da maternidade com 2 765 e emagreceu bastante nos dias que se seguiram, por isso esses 3 quilos significam muito pra mim e pro meu marido.
Acredito muito na importância do leite materno, por isso sigo a recomendação médica e dou 10 minutos de cada peito e depois dou a mamadeira... Ela mama entre 30 e 60 ml de mamadeira, acho que depende do quanto sai de leite do meu peito. Estou feliz por continuar amamentando e também por saber que com o complemento do leite em pó, ela cresce de maneira saudável

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Baby blues - eu tive e vocês ??

Durante toda minha gestação acreditei estar me preparando para ser mãe... Lí dezenas de livros, fiz alguns cursinhos pra gestantes, pesquisei tudo o que existia na internet. Acreditava que quando a Maria Eduarda nascesse eu tiraria tudo de letra.
A teoria, na prática, foi muito diferente.
Passada a euforia do nascimento, as coisas se mostraram esquisitas dentro de mim. Saimos de casa para a maternidade meu marido e eu. Voltamos: meu marido, eu e Maria Eduarda. Uma vidinha tão pequenina e frágil, dependente totalmente da mamãe aqui.
A primeira noite foi daquele jeito, muito choro, pouco sono e uma mamãe que só chorava.
Nos primeiros dias era só isso que eu fazia. Cuidava dela e chorava. Chorava por tudo: por um comercial na tv e por uma palavra de carinho que alguém me falava.
Comecei a ficar preocupada: será que eu estaria com depressão pós parto ??
Eu não sentia vontade de fazer nenhum mal a minha filha, pelo contrário, meu maior medo e minha maior tristeza, era me achar totalmente incapaz de cuidar direito daquele bebezinho indefeso e frágil. Pra piorar meu leite não desceu e minha filha perdia peso dia a dia. (mas isso escrevo em outro post)
Nesse momento difícil meu marido foi fundamental. Carinhoso, disposto a me ajudar com a pequena, ele fez esse período complicado passar mais rápido.
Comecei a pesquisar sobre o tema e descobri que existem vários tipos de depressão pós parto. Encontrei a que eu mais me encaixava: Baby Blues : uma forma leve e passageira da dpp, cujos sintomas vão diminuindo a cada dia, a medida que a mamãe vai se sentindo mais segura nos cuidados com o bebê.
Agora os médicos fazem um alerta: se o humor não melhorar no prazo que ocorre o baby blues ( de dez dias a um mês) é possível que esta melancolia tenha progredido para uma depressão pós parto convencional e ai é estritamente necessário acompanhamento médico.
NO meu caso, hoje, quando minha filha está completando 15 dias, me sinto muito melhor. Tenho alguns momentos de emoção (mas eu sempre fui meio assim emocionada rs), mas já não me sinto triste. A única coisa que me deixa mau humorada é a falta de sono, mas eu sei que com o tempo isso vai melhorando e minha filha vai dormir melhor e deixar a mamãe aqui dormir também...
No próximo post vou falar sobre minhas dificuldades com amamentação... e como o leite em pó aliado ao leite materno ajudou minha filha a ganhar peso e crescer saudável ;)

Fonte: Revista mãe e mulher - número 11... www.mulheremae.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Maria Eduarda chegou !!!!

Oie.. anda difícil postar alguma coisa por aqui..Mas o motivo é dos melhores: As 9 e 46 da manhã de 19 de outubro de 2011 chegou ao mundo a nossa princesinha Maria Eduarda Souza Camargo de Almeida Prado...
Foi uma cesárea eletiva, destas que marcamos dia e hora, mas não foi por comodismo não, como eu contei aqui, tive placenta prévia na gravidez e um parto cesárea com hora e data marcada seria menos arriscado tanto pra mim quanto pra minha bebe
Não tem como descrever a emoção que é ouvir o primeiro choro da sua filha saindo da sua barriga... Tudo que você quer é aconchegá-la nos seus braços, dar um beijo e dizer: muito prazer, filha, eu te amo !!!
Enquanto eu me derramava em lágrimas, papai levantou da cadeira ao meu lado assim que ouviu o primeiro chorinho da bebe... depois disso ele não desgrudou mais dela... Os médicos deram os primeiros cuidados e depois de um tempinho chegou meu momento tão esperado: ver o rostinho da minha filha... Poucos segundos de amor intenso e inexplicável ...
Quando fui pro quarto demoraram pra trazê-la.. fiquei apreensiva, mas estavam apenas dando banho e arrumando minha princesa pra nosso encontro novamente...
A enfermeira a colocou no meu seio, para a primeira de muitas mamadas da sua vida... Foi muito emocionante, as palavras não são suficientes pra explicar o que eu senti nesta hora. Você espera nove meses pelo nascimento do seu filho, acha que sabe tudo que vai sentir, mas é tão maior, tão intenso que você tem que reconhecer que não imaginava que seria tão grandioso assim
Maria Eduarda nasceu pesando 2965 e medindo 49 cm, uma coisinha magrinha e gostosa...
Fiquei apenas 2 dias e meio na maternidade... apesar de ter feito cesárea, a minha recuperação foi muito tranquila ... no mesmo dia já conseguia andar sem muitas dores...
Acho que o fato de ter uma pessoinha indefesa que depende totalmente de você te esperando faz com que qualquer dor se apague.
Hoje, ela completa 2 semanas de vida e tenho muitas coisas pra escrever sobre a maternidade: amamentação, a deprezinha que bate na gente quando voltamos pra casa, assunto é o que não falta. Mas quem tem um bebê em casa, sabe que sobra assunto, falta tempo Por enquanto vai uma fotinho da pequena pra vocês conhecerem

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

35 semanas ... contagem regressiva pra chegada da Maria Eduarda

Hoje completo 35 semanas de gestação... segundo minha agendinha da gestante incio agora o nono mês de gestação ...
Honestamente, como sempre fui muito ansiosa e impaciente, achei que estaria transbordando de ansiedade, mas num é isso que tenho sentido.
Sinto vontade de ver o rostinho da minha filhota, segurá-la em meus braços, isso é inegável, mas ao mesmo tempo sinto vontade de tê-la aqui dentro de mim. É um sentimento meio egoísta de num ter que dividí-la com ninguém, além do que sentir seus movimentos na barriga é de uma emoção indescritível. Sempre me pego rindo sozinha quando sinto ela mexer
Sei que este período está chegando ao fim e vem aí uma nova etapa cheia de novas preocupações, mas também de muito amor e felicidade.
A partir de agora cada semana que passa é uma semana a menos com a Dudinha fazendo festa na barriga. Quero aproveitar cada segundinho disso, dessa maneira como me sinto: em paz. Espero que esta tranquilidade passe pra ela e que ela saiba que estamos a espera dela sim, mas no momento em que ela decidir, sem pressa.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Uma dúvida que me assombra: como limpar o umbigo do bebe

Sempre fui muito ansiosa, mas desde que engravidei tenho aprendido a ser bastante paciente. Mesmo assim várias dúvidas pós nascimento da minha bebe que nem nasceu me assombram, uma delas é de como (e se vou dar conta) de cuidar do umbiguinho do bebê.
Durante estas 34 semanas o que mais fiz foi ler sobre o tema "bebes" ( vou fazer um post sobre os livros e sites que mais gostei, aguardem), mas foi em um outro blog sobre bebes (dicasmeubebe.com) que achei um videozinho explicando passo a passo como cuidar.
Não posso negar que fiquei meio impressionada com a delicadeza do coto umbilical, mas acho que vou dar conta.
Abaixo o site da Revista Crescer com o vídeo - decidi postar o link da revista e não o do blog porque o site da Revista Crescer pode te ajudar a esclarecer dúvidas diferentes das minhas...
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI138732-15547,00.html
Um beijo e até mais !!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A fome durante a gravidez e os quilinhos a mais ....

Toda mulher é vaidosa por natureza, mas ser mãe envolve muitas renúncias e uma delas é a boa forma (pelo menos durante a gravidez).
Sei que tem aquelas sortudas que ficam divinas durante os nove meses, que ganham só a barriguinha... mas acredito que a grande maioria tenha dificuldade de ganhar apenas 1 quilo por mês durante a gestação. E isso tem explicação: gravidez dá uma fome absurda.
Nos 4 primeiros meses eu enjoei demais e acreditava que não ia conseguir comer durante os nove meses. Pura ilusão, após esse tempo de enjoo eis que surge uma fome avassaladora... Vontade de comer tudo que via pela frente.
Do quarto pro quinto mês engordei 4 quilos e meu médico (já disse que ele é fiscal da balança né ?) mandou eu me controlar pra num virar uma pipa...
Tentei dar uma segurada, fiz pilates, mas por conta da placenta baixa não pude mais fazer exercícios.
A fome ainda é grande, mas dá uma diminuida após o sétimo, oitavo mês.
No total eu engordei (até a última pesagem com 33 semanas) 12 quilos... Acho que vou bater uns 15, 16 quilos.
A verdade é que se puder, faça exercícios, alimente-se de forma saudável (isso é importante pro bebe também) e não passe por situações de grande estresse que podem elevar ainda mais a ansiedade e o apetite.
Mas não entre em paranóia... acho que com força de vontade conseguimos voltar a boa forma depois que os bebes nascem... aí só depende de nós mesmas... quando eu chegar nesta fase dividirei esse momento com vocês ;)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Placenta prévia: repouso e informação ajudam a contornar o problema

Como disse ontem, queria dividir com vocês o problema que enfrento desde a 22 semana de gestação: a placenta prévia...
Na verdade quando o ultrassom detecta não podemos chamar de placenta prévia, pois até a semana 28 ela pode subir. A minha quando foi descoberta cobria todo o colo do útero. O médico me proibiu de trabalhar e fazer exercícios, também não podia ficar sassaricando por aí e nem pegando peso. Confesso que no começo minha cabeça  pirou um pouco: tive medo de algo acontecer com a minha bebe e também de não poder curtir a gravidez como eu gostaria
Respeitei o repouso, saia pouco de casa, mas num deixei de ter vida... Planejei e arrumei o quarto da minha pequena. Aos finais de semana, com o maridão em casa, saímos pra comprar as coisas. Sempre de carro e andando pouco. Também consegui ir aos aniversários de amigos e parentes e sair pra almoçar/jantar. Tudo sem fazer esforços.
Com 29 semanas de gestação minha placenta havia subido 4,4 cm e ficou diagnosticada como placenta prévia lateral. A menos pior nos casos de placenta prévia... mesmo assim o repouso deve ser mantido. Relaxei um pouco mais, o médico me deu uma injeção pra fortalecer o pulmão da bebe (uma das implicações da placenta prévia é a possibilidade de parto prematuro) e eu continuei com o repouso da forma como expliquei acima.
Uma coisa preocupante da placenta prévia é que ela pode aderir ao seu útero e acabar provocando acretismo placentário. O que isso significa trocando em miúdos ?? que se isso acontece vc precisa retirar o útero. Já aviso que o acretismo placentário é muito raro, mas meu médico pediu uma ressonancia magnética e deu negativo pra acretismo.
Outro detalhe importante: quem tem placenta prévia não pode ter parto normal. Isso me frustou um pouco no começo, mas agora já relaxei. Não irei fazer cesárea por medo, mas por necessidade. Acredito que o parto normal é sempre a melhor opção para a mamãe e para o bebê, mas no meu caso a cesariana é a única forma de garantir a minha saúde e a da minha filha, então que venha a cesariana !!!
Hoje, com 34 semanas e 2 dias de gestação me sinto super bem.. Até agora não tive nenhum sangramento (o que pode acontecer em quem tem placenta prévia) e tenho muita fé que minha filhotinha não nascerá prematura.
Separei o link do baby center pra que você possa ter informações mais técnicas sobre o problema. Se você passou ou está passando por uma gestação com placenta que tal dividir comigo essa experiência ??
http://brasil.babycenter.com/pregnancy/complicacoes/placenta-previa/

terça-feira, 20 de setembro de 2011

34 semanas com Maria Eduarda

Bom, pelo título podemos ver que está blog começa com muito atraso... sei que devia ter começado a escrever logo que descobri a gravidez, mas a preguiça e os acontecimentos que se seguiram a notícia foram deixando os planos de escrever meio de lado
Descobri que estava grávida em primeiro de março deste ano... fiquei muito feliz e ao mesmo tempo surpresa, pois havia parado de tomar anticoncepcional no final de janeiro e desde que parei nunca mais menstruei. Rapidinha eu, né ?? Eu e meu marido planejamos esta gravidez, mas mesmo assim num achavámos que seria tão rápido que eu engravidaria
Tive muito enjoo nos 4 primeiros meses. Enjoo mesmo, forte e de quase tudo: de cheiro de comida, da comida em si, enjoo até de falar no telefone (só com enjoo mesmo porque eu AMO falar no telefone). A única coisa que eu conseguia comer era um nhoque ao molho ao sugo e tomar coca cola... além de tomar um nescau no café da manhã.
Depois de completadas 16 semanas a fome veio com força. E não era uma fome normal, era uma fome incontrolável rsrsrsrs.. Tanto que do quarto pro quinto mês engordei 4 quilos. O meu médico que além de obstetra deve ser o fiscal da balança me deu uma intimada e eu segurei a onda nos meses seguintes
Com 22 semanas de gestação descobri que tinha placenta baixa. Esse tipo de placenta geralmente não acontece em mães de primeira viagem, mas aconteceu comigo e por isso tive que me afastar do trabalho.. Quero fazer um post só sobre esse assunto porque achei aqui na internet muita informação alarmante sobre o assunto e comigo (pelo menos até agora) correu tudo bem
Hoje estou com 34 semanas e 1 dia de gestação e esperando calmamente a chegada da minha filhinha Maria Eduarda. O quarto já está praticamente pronto, minha mala e a dela também estão prontinhas. Sei que ainda falta um tempinho pra ela nascer, mas como mamãe de primeira viagem prefiro pecar pelo excesso do que pela falta. Amanhã vou fazer um post sobre placenta baixa, pra todas aquelas que, assim como eu, também enfrentaram ou enfrentam esse problema !!