Nada como um sábado chuvoso e sem graça pra reativar o lado jornalista e a vontade de postar aqui a evolução da minha filhota.
Na última quinta-feira Maria Eduarda completou 6 meses de vida. Fico impressionada com tanta evolução em tão pouco tempo.
Aos dois meses minha pequena já dormia a noite inteira. Isso, é claro, graças a rotina estruturada que a mamãe aplicou desde os primeiros dias de vida. Foi difícil, duro, mas funciona muito bem!! Dudinha tem quase 8 quilos e 67 cm, ou seja, a rotina não impede que seu bebê e cresça e se desenvolva como os que são amamentados de acordo com a livre demanda. Cada um sabe o que é melhor pro seu bebê. Pra mim funcionou muito bem, super indico mas respeito as adeptas da livre demanda!
A amamentação foi muito complicada por aqui. Pouco leite, mamas machucadas e aos dois meses e meio meu leite secou, mas minha brava guerreira aceitou muito bem o leite artificial e até hoje, apesar de muitos dizerem o contrário, Maria Eduarda não teve cólica e nem uma gripinha.
Conhecemos o grupo Namaskar Yoga da incrível teacher Adriana Vieira. As aulas de babyoga trouxeram vida ao meu dia a dia de mãe trancafiada em casa. Exercitar o corpo e a mente ao lado do seu filhote e trocar experiências com outras mamães ajudou bastante a tornar a maternidade mais leve. Dividir os medos e as angústias e ver que tem gente passando pelo mesmo que você me deixou muito, mas muito mais tranquila.
Aos poucos as coisas foram entrando nos eixos. Maria Eduarda engordando e crescendo, sorrindo, interagindo mais comigo e com o papai. Começaram os suquinhos e as papinhas. Tem dias que come tudo, dias que come nada, mas nós também somos assim né ??. Até que aos cinco meses e meio veio uma grande e grata surpresa: minha filha começava a engatinhar.
Todos acharam muito cedo, mas cada bebê tem seu momento e o da minha filha havia chegado. É maravilhoso vê-la olhar um brinquedo (ou um controle remoto rs) e sair engatinhando atrás de seu objetivo. O sorriso ao alcançar o objeto, a gargalhada de vitória enche meu coração de alegria. A primeira vez que engatinhou eu chorei muito. Foi emocionante demais pra mim.
E quando eu achava que demoraria muito pra novas evoluções, eis que uma semana antes de completar seis meses, Maria Eduarda começa a ficar em pé sozinha no bercinho. Eu estava no quartinho dela quando aconteceu e o brilho no olhar dela me calou fundo. Naquele momento, com menos de seis meses de vida minha filha me dava uma grande lição. Ela me ensinou que devemos curtir com grande intensidade cada nova descoberta de nossas vidas. Quando esquecemos disso ??
E assim, descobrindo, ensinando e aprendendo Maria Eduarda completou meio ano de vida !!! Meio ano de muitos que irei viver com ela. Espero poder continuar curtindo cada evolução na vida do meu amor maior.
sábado, 21 de abril de 2012
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Um amor que cresce dia após dia
Quando a Maria Eduarda nasceu achei que aquele seria o dia mais feliz da minha vida... Que engano.
Apesar de sofrer bastante no início (baby blues, lembram?), cada dia de vida da minha pequena foi se transformando em mais um dia de alegria pra mim.
Sábado ela completará um mês de vida e eu percebo que a cada dia o amor que sinto por ela aumenta mais e mais.
É algo inexplicável. Você simplesmente sente crescer dentro do seu peito um amor que você jamais imaginou que sentiria por alguém. Eu sempre fui super apegada a minha mãe, a minha família, amo demais todos eles, mas antes tinha uma mega preocupação com eles. Essa preocupação ainda existe, é claro, mas é a Maria Eduarda quem ocupa cada pensamento meu: será que dou banho direito ?? Será que a mamadeira que eu preparo está correta ?? Esse é mesmo o jeito melhor de trocar a roupinha dela ?? E por aí vai.
Eu sai pela primeira vez sozinha sábado passado. Foi bom e... muito ruim. A cada momento eu pensava se meu marido estava cuidando dela direitinho, liguei umas 3 vezes, enfim, não via a hora de chegar em casa e segurar minha bonequinha nos braços.
Não consigo traduzir em palavras a emoção que sinto quando coloco ela pra arrotar e o bracinho dela involuntariamente (eu sei) acaricia o meu braço. Uma explosão de sentimentos toma conta de mim.
O dia a dia pra quem cuida de um bebê não é fácil. Precisamos de muita dedicação e deixamos um pouco da nossa vida de lado pra cuidar deles, mas eu garanto que vale muito a pena.
Hoje é impossível imaginar minha vida sem minha filhotinha, meu peito sem esse amor gigante que eu jamais pensei que pudesse um dia sentir. Fico pensando em como me sentirei com o primeiro sorriso, a primeira palavra, a primeira papinha... aiiii pensamento vai longe, mas hoje só posso e quero dizer que meu amor por ela é único e eu tenho certeza que nunca senti nada tão lindo e tão grandioso assim.
Duda, mamãe te ama demais !!!!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Quando só o leite materno não é suficiente
Olá, depois de alguns dias off estou de volta... Quem tem um bebezinho sabe o quanto é difícil ter um tempinho neste começo. Olha que eu nem posso reclamar, a Maria Eduarda é um anjinho e quase não me dá baile
Vou falar mais um pouco sobre amamentação. Como muitos sabem, desde poucos dias de vida minha filhotinha toma leite em pó após as mamadas no peito.
Sei o quanto é importante o aleitamento materno, mas também acredito que muitas vezes as mulheres se obrigam a amamentar e isso causa um tremendo estresse em algumas delas.
Acho que quem não tem leite suficiente, quem sente que mesmo tendo rios de leite e a criança chora de fome, quem acha que não nasceu pra amamentar deve sim apelar pro leite em pó. E eu defendo o direito de quem faz isso não ser olhada com cara de reprovação pelas outras mamães...
Escuto de todo mundo que deveria ter aplicado a livre demanda a minha filha em vez de dar o complemento e criar uma rotina de dar de mamar a cada três horas. Eu não acredito em livre demanda, a pediatra da Duda também não. O meu leite deveria ser suficiente para alimentá-la por pelo menos 2 horas.. não era. Ela perdia peso dia a dia e eu (com orientação da médica) partir para o complemento.
Hoje, Maria Eduarda mama melhor, dorme melhor e é mais tranquila. Eu me sinto uma mãe mais tranquila, consigo cuidar dela com mais naturalidade... e sim, ela me olha nos olhos enquanto toma a mamadeirinha dela depois de eu dar o peito. Sei que minha ligação com ela não será menor porque eu dou menos ou mais peito.
Por isso, você mamãe que por algum motivo não amamenta seu filhote não peito, não sinta vergonha. E não deixe que ninguém critique você por isso. Todas somos mães e mulheres e devemos nos respeitar. Cada uma sabe que o é que o melhor para os filhos passa também pelo que é melhor para as mamães. Uma mãe estressada que faz as coisas por obrigação acaba não sendo uma boa mãe. Por isso relaxe e seja qual for o tipo de leite que você dá ao seu filho, lembre-se de dar sempre com amor...
Vou falar mais um pouco sobre amamentação. Como muitos sabem, desde poucos dias de vida minha filhotinha toma leite em pó após as mamadas no peito.
Sei o quanto é importante o aleitamento materno, mas também acredito que muitas vezes as mulheres se obrigam a amamentar e isso causa um tremendo estresse em algumas delas.
Acho que quem não tem leite suficiente, quem sente que mesmo tendo rios de leite e a criança chora de fome, quem acha que não nasceu pra amamentar deve sim apelar pro leite em pó. E eu defendo o direito de quem faz isso não ser olhada com cara de reprovação pelas outras mamães...
Escuto de todo mundo que deveria ter aplicado a livre demanda a minha filha em vez de dar o complemento e criar uma rotina de dar de mamar a cada três horas. Eu não acredito em livre demanda, a pediatra da Duda também não. O meu leite deveria ser suficiente para alimentá-la por pelo menos 2 horas.. não era. Ela perdia peso dia a dia e eu (com orientação da médica) partir para o complemento.
Hoje, Maria Eduarda mama melhor, dorme melhor e é mais tranquila. Eu me sinto uma mãe mais tranquila, consigo cuidar dela com mais naturalidade... e sim, ela me olha nos olhos enquanto toma a mamadeirinha dela depois de eu dar o peito. Sei que minha ligação com ela não será menor porque eu dou menos ou mais peito.
Por isso, você mamãe que por algum motivo não amamenta seu filhote não peito, não sinta vergonha. E não deixe que ninguém critique você por isso. Todas somos mães e mulheres e devemos nos respeitar. Cada uma sabe que o é que o melhor para os filhos passa também pelo que é melhor para as mamães. Uma mãe estressada que faz as coisas por obrigação acaba não sendo uma boa mãe. Por isso relaxe e seja qual for o tipo de leite que você dá ao seu filho, lembre-se de dar sempre com amor...
domingo, 6 de novembro de 2011
a volta do Baby Blues
Como eu falei alguns post atrás, o baby blues é um tipo de depressão pós parto leve e pode durar até um mês após o parto.
Eu estava bem melhor nos últimos dias, mas ontem tive um dia difícil e o chororô voltou.
Duda é uma menina tranquila na maioria das vezes, mas ontem não dormiu a tarde inteira e chorava sem motivo aparente ( ou pelo menos algum motivo que eu não consigo reconhecer). Pra completar meu marido iria a uma festa de casamento sem mim. Acho que as duas coisas juntas me fizeram pirar.
Sofro demais por antecipação e passar uma noite quase inteira sozinha com a pequena iria ser demais pra mim. Mas eu deveria ter dito isso pro meu marido antes de surtar. Chorei copiosamente e ele desistiu de ir ao casamento. Caramba, me senti tão culpada por ele não ter ido e ao mesmo tempo aliviada por tê-lo ao meu lado.
Ele cuidou da Duda a noite toda pra eu dormir. Só me acordava pra ela mamar. Por sorte, tenho um maridão, que está entendendo essa fase difícil que é o começo da criação de um bebê. Porém, sei que ele não vai aguentar isso pra sempre. Eu sei que isso vai passar.
Nunca imaginei que a maternidade fosse algo tão difícil. Eu quis muito ter a minha filha, desejei cada minuto da minha vida a dois ser mãe, ela nasceu melhor do que imaginei:: perfeita, linda, sossegada... Por que então de vez em quando essa tristezinha me abate ?? O meu ginecologista disse que são os benditos hormônios que diminuem rapidamente no nosso corpo após o parto que faz com que as oscilações de humor sejam assim.
Hoje estou bem melhor.. Uma boa noite de sono revigora qualquer um. Tenho consciência de que se até a minha consulta com meu ginecologista essas alterações de humor não passarem, precisarei buscar ajuda profissional, mas acredito que não será necessário. Tenho uma filha maravilhosa, perfeita, que amo demais e sei que o sorriso dela e a mãozinha que segura meu dedo com tanta força serão suficientes pra levar o baby blues embora...
Eu estava bem melhor nos últimos dias, mas ontem tive um dia difícil e o chororô voltou.
Duda é uma menina tranquila na maioria das vezes, mas ontem não dormiu a tarde inteira e chorava sem motivo aparente ( ou pelo menos algum motivo que eu não consigo reconhecer). Pra completar meu marido iria a uma festa de casamento sem mim. Acho que as duas coisas juntas me fizeram pirar.
Sofro demais por antecipação e passar uma noite quase inteira sozinha com a pequena iria ser demais pra mim. Mas eu deveria ter dito isso pro meu marido antes de surtar. Chorei copiosamente e ele desistiu de ir ao casamento. Caramba, me senti tão culpada por ele não ter ido e ao mesmo tempo aliviada por tê-lo ao meu lado.
Ele cuidou da Duda a noite toda pra eu dormir. Só me acordava pra ela mamar. Por sorte, tenho um maridão, que está entendendo essa fase difícil que é o começo da criação de um bebê. Porém, sei que ele não vai aguentar isso pra sempre. Eu sei que isso vai passar.
Nunca imaginei que a maternidade fosse algo tão difícil. Eu quis muito ter a minha filha, desejei cada minuto da minha vida a dois ser mãe, ela nasceu melhor do que imaginei:: perfeita, linda, sossegada... Por que então de vez em quando essa tristezinha me abate ?? O meu ginecologista disse que são os benditos hormônios que diminuem rapidamente no nosso corpo após o parto que faz com que as oscilações de humor sejam assim.
Hoje estou bem melhor.. Uma boa noite de sono revigora qualquer um. Tenho consciência de que se até a minha consulta com meu ginecologista essas alterações de humor não passarem, precisarei buscar ajuda profissional, mas acredito que não será necessário. Tenho uma filha maravilhosa, perfeita, que amo demais e sei que o sorriso dela e a mãozinha que segura meu dedo com tanta força serão suficientes pra levar o baby blues embora...
sábado, 5 de novembro de 2011
Ser mãe - amor e renúncia
Quando a gente decide engravidar sabe que assim que nosso bebe nascer nossa vida vai mudar. Porém, acredito que ninguém tem noção do tamanho dessa virada na vida. São inúmeras renúncias ( acredito que por um um tempo, é claro) e dedicação exclusiva ao bebê nos primeiros meses de vida.
Quando a Maria Eduarda chegou percebi o quanto os primeiros dias, meses, seriam difíceis para nós duas. Para ela por estar se adaptando a este mundão depois de sair do pequeno e quentinho espaço da minha barriga. Para mim por deixar o mundo lá fora e me adaptar a rotina de casa com a minha filha.
Não está sendo fácil. Há dias em que tudo corre bem, há dias em que ela está mais agitadinha, exige atenção full time e eu acabo exausta.
Infelizmente, minha mãezinha já tem idade e não posso contar com ela pra tudo. Dentro do possível ela me ajuda bastante e minha sogra também. O papai da Maria Eduarda é advogado e trabalha bastante, então na grande parte do meu dia sou eu e ela, ela e eu. Há 17 dias ela nasceu e olho pra minha mão e penso como queria fazer as unhas e cuidar melhor do cabelo. Mas que horas ??? Estou tentando colocar minha filha numa rotina de mamadas, mas as sonecas ainda são irregulares. Ela é muito pequetitinha né ?? Até se adaptar vai um tempo e eu tenho que dar esse tempo pra ela.
Hoje a noite teríamos um casamento para ir. Teríamos, pois meu marido vai e eu vou ficar com ela em casa. Sem condições de eu deixar minha filha de 17 dias sozinha com outra pessoa. Lógico que adoraria sair, ver gente, dançar, mas quando eu optei pela maternidade sabia que haveria momentos de renúncia. Renúncia de coisas fúteis como uma festa e talvez de coisas maiores e mais importantes que só descobrirei mais pra frente.
O que eu gostaria de deixar claro é que enquanto a mãe que existe dentro de mim vai aflorando, as renúncias ficam mais fáceis. Os dias ficam mais fáceis.
Quando minha filha sorri (mesmo que seja involuntário como dizem os médicos), só penso que ser mãe é maravilhoso e esqueço da unha, das festas que não irei e tudo o mais. Só penso no quanto é maravilhoso eu ter essa guriazinha linda e espero que ela ache maravilhoso que eu seja a mãe dela :)
Quando a Maria Eduarda chegou percebi o quanto os primeiros dias, meses, seriam difíceis para nós duas. Para ela por estar se adaptando a este mundão depois de sair do pequeno e quentinho espaço da minha barriga. Para mim por deixar o mundo lá fora e me adaptar a rotina de casa com a minha filha.
Não está sendo fácil. Há dias em que tudo corre bem, há dias em que ela está mais agitadinha, exige atenção full time e eu acabo exausta.
Infelizmente, minha mãezinha já tem idade e não posso contar com ela pra tudo. Dentro do possível ela me ajuda bastante e minha sogra também. O papai da Maria Eduarda é advogado e trabalha bastante, então na grande parte do meu dia sou eu e ela, ela e eu. Há 17 dias ela nasceu e olho pra minha mão e penso como queria fazer as unhas e cuidar melhor do cabelo. Mas que horas ??? Estou tentando colocar minha filha numa rotina de mamadas, mas as sonecas ainda são irregulares. Ela é muito pequetitinha né ?? Até se adaptar vai um tempo e eu tenho que dar esse tempo pra ela.
Hoje a noite teríamos um casamento para ir. Teríamos, pois meu marido vai e eu vou ficar com ela em casa. Sem condições de eu deixar minha filha de 17 dias sozinha com outra pessoa. Lógico que adoraria sair, ver gente, dançar, mas quando eu optei pela maternidade sabia que haveria momentos de renúncia. Renúncia de coisas fúteis como uma festa e talvez de coisas maiores e mais importantes que só descobrirei mais pra frente.
O que eu gostaria de deixar claro é que enquanto a mãe que existe dentro de mim vai aflorando, as renúncias ficam mais fáceis. Os dias ficam mais fáceis.
Quando minha filha sorri (mesmo que seja involuntário como dizem os médicos), só penso que ser mãe é maravilhoso e esqueço da unha, das festas que não irei e tudo o mais. Só penso no quanto é maravilhoso eu ter essa guriazinha linda e espero que ela ache maravilhoso que eu seja a mãe dela :)
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Amamentação - uma difícil e bela tarefa das mamães
Antes mesmo da Maria Eduarda nascer eu sentia muita vontade de amamentar. Apesar disso, pouco lí sobre o assunto, achava que era uma coisa muito natural. Pensava que era apenas por o bebê no peito e esperar ele mamar.
Como eu estava enganada.
Antes de trazerem minha pequena para o quarto, as enfermeiras checaram se eu tinha leite. Ok, ela tem colostro - o primeiro e mais importante alimento que podemos dar pros nossos bebes. Trouxeram minha princesa e colocaram ela no meu peito e ela começou a sugar. O meu obstetra, que estava no quarto, ficou impressionado com a força da sucção da pequena. Estava tudo bom demais.
Porém, no dia seguinte, meus mamilos começaram a doer horrores. A Maria Eduarda e sua sucção fortíssima, aliados a pega errada do peito, deixaram meus mamilos em carne viva. Cada vez que ela chorava pra mamar, eu chorava também. A dor era lancinante. As enfermeiras falaram pra eu colocar o próprio leite pra cicatrizar o peito, mas pouco adiantou. O obstetra também recomendou Bepantol, mas nada adiantou.
Fomos pra casa e aí o suplicio começou. Além da dor no peito, eu sentia que minha filha chorava de fome.
Na primeira consulta a pediatra, Maria Eduarda havia perdido mais peso do que o normal... tentamos por mais dois dias só com o leite do peito, e nada dela ganhar peso.
Fui ao banco de leite do Hospital Guilherme Álvaro em Santos. Atendimento nota mil, trabalho nota um milhão, mas lá elas constataram que realmente eu tinha pouco leite, ou melhor, meu leite não havia descido como deveria ser.
Já que Maria Eduarda precisava ganhar peso conversamos com a pediatra dela e partimos pra complementar as mamadas com leite em pó.
Papai Juarez foi a farmácia e escolheu aptamil para ser o leitinho da Duda. Confesso que fiquei meio angustiada por saber que apenas meu leite não era suficiente para alimentar minha filha.
Entre ficar chorando o leite derramado ( ou não derramado) e fazer minha filha crescer e engordar, fiquei com a segunda opção.
Hoje, com dezesseis dias, ela já está com 3 quilinhos e 51 cm... ela saiu da maternidade com 2 765 e emagreceu bastante nos dias que se seguiram, por isso esses 3 quilos significam muito pra mim e pro meu marido.
Acredito muito na importância do leite materno, por isso sigo a recomendação médica e dou 10 minutos de cada peito e depois dou a mamadeira... Ela mama entre 30 e 60 ml de mamadeira, acho que depende do quanto sai de leite do meu peito. Estou feliz por continuar amamentando e também por saber que com o complemento do leite em pó, ela cresce de maneira saudável
Como eu estava enganada.
Antes de trazerem minha pequena para o quarto, as enfermeiras checaram se eu tinha leite. Ok, ela tem colostro - o primeiro e mais importante alimento que podemos dar pros nossos bebes. Trouxeram minha princesa e colocaram ela no meu peito e ela começou a sugar. O meu obstetra, que estava no quarto, ficou impressionado com a força da sucção da pequena. Estava tudo bom demais.
Porém, no dia seguinte, meus mamilos começaram a doer horrores. A Maria Eduarda e sua sucção fortíssima, aliados a pega errada do peito, deixaram meus mamilos em carne viva. Cada vez que ela chorava pra mamar, eu chorava também. A dor era lancinante. As enfermeiras falaram pra eu colocar o próprio leite pra cicatrizar o peito, mas pouco adiantou. O obstetra também recomendou Bepantol, mas nada adiantou.
Fomos pra casa e aí o suplicio começou. Além da dor no peito, eu sentia que minha filha chorava de fome.
Na primeira consulta a pediatra, Maria Eduarda havia perdido mais peso do que o normal... tentamos por mais dois dias só com o leite do peito, e nada dela ganhar peso.
Fui ao banco de leite do Hospital Guilherme Álvaro em Santos. Atendimento nota mil, trabalho nota um milhão, mas lá elas constataram que realmente eu tinha pouco leite, ou melhor, meu leite não havia descido como deveria ser.
Já que Maria Eduarda precisava ganhar peso conversamos com a pediatra dela e partimos pra complementar as mamadas com leite em pó.
Papai Juarez foi a farmácia e escolheu aptamil para ser o leitinho da Duda. Confesso que fiquei meio angustiada por saber que apenas meu leite não era suficiente para alimentar minha filha.
Entre ficar chorando o leite derramado ( ou não derramado) e fazer minha filha crescer e engordar, fiquei com a segunda opção.
Hoje, com dezesseis dias, ela já está com 3 quilinhos e 51 cm... ela saiu da maternidade com 2 765 e emagreceu bastante nos dias que se seguiram, por isso esses 3 quilos significam muito pra mim e pro meu marido.
Acredito muito na importância do leite materno, por isso sigo a recomendação médica e dou 10 minutos de cada peito e depois dou a mamadeira... Ela mama entre 30 e 60 ml de mamadeira, acho que depende do quanto sai de leite do meu peito. Estou feliz por continuar amamentando e também por saber que com o complemento do leite em pó, ela cresce de maneira saudável
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Baby blues - eu tive e vocês ??
Durante toda minha gestação acreditei estar me preparando para ser mãe... Lí dezenas de livros, fiz alguns cursinhos pra gestantes, pesquisei tudo o que existia na internet. Acreditava que quando a Maria Eduarda nascesse eu tiraria tudo de letra.
A teoria, na prática, foi muito diferente.
Passada a euforia do nascimento, as coisas se mostraram esquisitas dentro de mim. Saimos de casa para a maternidade meu marido e eu. Voltamos: meu marido, eu e Maria Eduarda. Uma vidinha tão pequenina e frágil, dependente totalmente da mamãe aqui.
A primeira noite foi daquele jeito, muito choro, pouco sono e uma mamãe que só chorava.
Nos primeiros dias era só isso que eu fazia. Cuidava dela e chorava. Chorava por tudo: por um comercial na tv e por uma palavra de carinho que alguém me falava.
Comecei a ficar preocupada: será que eu estaria com depressão pós parto ??
Eu não sentia vontade de fazer nenhum mal a minha filha, pelo contrário, meu maior medo e minha maior tristeza, era me achar totalmente incapaz de cuidar direito daquele bebezinho indefeso e frágil. Pra piorar meu leite não desceu e minha filha perdia peso dia a dia. (mas isso escrevo em outro post)
Nesse momento difícil meu marido foi fundamental. Carinhoso, disposto a me ajudar com a pequena, ele fez esse período complicado passar mais rápido.
Comecei a pesquisar sobre o tema e descobri que existem vários tipos de depressão pós parto. Encontrei a que eu mais me encaixava: Baby Blues : uma forma leve e passageira da dpp, cujos sintomas vão diminuindo a cada dia, a medida que a mamãe vai se sentindo mais segura nos cuidados com o bebê.
Agora os médicos fazem um alerta: se o humor não melhorar no prazo que ocorre o baby blues ( de dez dias a um mês) é possível que esta melancolia tenha progredido para uma depressão pós parto convencional e ai é estritamente necessário acompanhamento médico.
NO meu caso, hoje, quando minha filha está completando 15 dias, me sinto muito melhor. Tenho alguns momentos de emoção (mas eu sempre fui meio assim emocionada rs), mas já não me sinto triste. A única coisa que me deixa mau humorada é a falta de sono, mas eu sei que com o tempo isso vai melhorando e minha filha vai dormir melhor e deixar a mamãe aqui dormir também...
No próximo post vou falar sobre minhas dificuldades com amamentação... e como o leite em pó aliado ao leite materno ajudou minha filha a ganhar peso e crescer saudável ;)
Fonte: Revista mãe e mulher - número 11... www.mulheremae.com.br
A teoria, na prática, foi muito diferente.
Passada a euforia do nascimento, as coisas se mostraram esquisitas dentro de mim. Saimos de casa para a maternidade meu marido e eu. Voltamos: meu marido, eu e Maria Eduarda. Uma vidinha tão pequenina e frágil, dependente totalmente da mamãe aqui.
A primeira noite foi daquele jeito, muito choro, pouco sono e uma mamãe que só chorava.
Nos primeiros dias era só isso que eu fazia. Cuidava dela e chorava. Chorava por tudo: por um comercial na tv e por uma palavra de carinho que alguém me falava.
Comecei a ficar preocupada: será que eu estaria com depressão pós parto ??
Eu não sentia vontade de fazer nenhum mal a minha filha, pelo contrário, meu maior medo e minha maior tristeza, era me achar totalmente incapaz de cuidar direito daquele bebezinho indefeso e frágil. Pra piorar meu leite não desceu e minha filha perdia peso dia a dia. (mas isso escrevo em outro post)
Nesse momento difícil meu marido foi fundamental. Carinhoso, disposto a me ajudar com a pequena, ele fez esse período complicado passar mais rápido.
Comecei a pesquisar sobre o tema e descobri que existem vários tipos de depressão pós parto. Encontrei a que eu mais me encaixava: Baby Blues : uma forma leve e passageira da dpp, cujos sintomas vão diminuindo a cada dia, a medida que a mamãe vai se sentindo mais segura nos cuidados com o bebê.
Agora os médicos fazem um alerta: se o humor não melhorar no prazo que ocorre o baby blues ( de dez dias a um mês) é possível que esta melancolia tenha progredido para uma depressão pós parto convencional e ai é estritamente necessário acompanhamento médico.
NO meu caso, hoje, quando minha filha está completando 15 dias, me sinto muito melhor. Tenho alguns momentos de emoção (mas eu sempre fui meio assim emocionada rs), mas já não me sinto triste. A única coisa que me deixa mau humorada é a falta de sono, mas eu sei que com o tempo isso vai melhorando e minha filha vai dormir melhor e deixar a mamãe aqui dormir também...
No próximo post vou falar sobre minhas dificuldades com amamentação... e como o leite em pó aliado ao leite materno ajudou minha filha a ganhar peso e crescer saudável ;)
Fonte: Revista mãe e mulher - número 11... www.mulheremae.com.br
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